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.:: Joana Valente e Nuno Caçote PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Quinta-feira, 30 de Março de 2017 // 19:00 h

Joana Valente e Nuno Caçote Joana Valente (Mezzo-soprano) e Nuno Caçote (Pianista) apresentam no Museu Nacional da Música um “Recital de Canção Portuguesa” com obras de Pedro Blanco e Rui Soares da Costa. Organização: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música. Bilhetes - Normal 5,00 / Sócio - 3,00.

 

 

SOBRE OS MÚSICOS

 

JOANA VALENTE - Licenciada em Canto Teatral pelo Conservatório Superior de Música de Gaia, na classe da Professora Fernanda Correia, concluiu o Mestrado em Performance sobre a obra “The Medium” de Sir Peter Maxwell Davies, pela Universidade de Aveiro, na classe e sob orientação do Professor António Salgado. É também mestre em Música – vertente Vocacional – pela mesma universidade, tendo dedicado a sua tese ao estudo de “A respiração na prática da aula de Canto”. Tem ainda uma pós-graduação em Ópera e Estudos Músico-Teatrais pela ESMAE.

 

Em masterclasse, trabalhou com Laura Sarti, Marc Tardue, Luis Giron May, Gabriella Morigi, Elisabete Matos, Paulo Ferreira, Ambra Vespasiana, Sue Watters, Ettore Nuova, Enza Ferrari, Ivo Cruz, Fernanda Correia, António Salgado, Mário Mateus.

 

Desde 2009, é cantora residente do Coro Casa da Música tendo trabalhado com Paul Hillier, Simon Carrington, Laurence Cummings, Kaspers Putnish, Antonio Florio, Christoph König,Peter Rundel, Andrew Parrot, Andrew Bisantz, Hendrik Vanden Abeele, James Wood e Jonathan Ayerst. Neste agrupamento participou em obras de Pedro do Porto, Palestrina, Purcell, Händel, Bomtempo, Carlo Gesualdo, Tomás Luis de Victoria, Manuel Cardoso, Brahms, Senfl, Gabrielli, Lopes-Graça, Bach, Kagel, Mahler, D. Pedro de Cristo, MacMillan, Martinaitis, Arvo Pärt, Veljo Tormis, Rytis Mazulis, Galina Grigorieva, Tarik O’Regan, Pero de Gamboa, Eurico Carrapatoso, Vasks, Sandström, Saariaho, David Lang, Stravinsky, Dusapin, J. S. Bach, John Cage.

 

Participou na estreia absoluta de “The bird watcher, para coro a capella” de Michael Gordon e nos festivais “34th London Handel Festival 2011” e “XIV Festival de Música Antigua Ubeda y Baeza” enquanto membro do Coro Casa da Música e solista da Missa em Sol Maior de Carlos Seixas. Participou, também, no “AMUZ – Festival Van Vlaanderen Antwerpen, Laus Polyphoniae 2011 – Sons Portugueses” integrando o grupo de seis vozes femininas do Coro Casa da Música em colaboração com Psallentesʡ, sob a direcção de Hendrik Vanden Abeele, apresentando em performance e realizando a gravação de um manuscrito (ca 1600) do Mosteiro de Alcobaça encontrado no Brasil.

 

Participou em TENSO DAYS – musicatreize 20 LIEUX SUR LA MER, Marseille-Provence 2013; em “Huddersfield Contemporary Music Festival” com um programa integral de John Cage intitulado “the SONG-CAGE”, gravado ao vivo pela BBC3; em Temporada de Música, Açores 2011; em Concertos em Rede – Nos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade em 2010.

 

Como solista tem-se apresentado em Portugal e no estrangeiro sob a direção de maestros como Paul Hillier, Laurence Cummings, Simon Carrington, Antonio Florio, Filipe Veríssimo, Jonathan Ayerst, Mário Mateus, António Saiote, Jairo Grossi, Artur Pinho e Virgílio Caseiro. Em Oratório cantou Messias de Haendel; Missa Secondi Toni de Johann Eberlin; Gloria de Vivaldi; Requiem, Missa da Coroação, Missa em Dó Maior (Kv258), Missa Brevis em Ré menor Kv 65), Missa em Sol maior (Kv140) de Mozart; Stabat Mater de Pergolesi; Te Deum de Charpentier; Oratório de Nöel de Camile Saint-Saëns, Missa para a Paz de Karl Jenkins, Magnificat e cantata BWV147 de J. S. Bach.

 

No âmbito da Canção, cantou “Sechs Nocturnos” de Mozart e “Neue Liebeslieder” de Brahms. Em Ópera apresentou-se como Bastien em “Bastien und Bastienne” e 3ªDama de “A Flauta Mágica”, de Mozart; Enfant, de “L’Enfant et les Sortilèges” de Maurice Ravel; António da ópera “Irene”, de Alfredo Keil; Jenny da ópera “Os Três Vinténs” de Kurt Weill; Feiticeira da ópera “Dido e Eneas” de Purcell. Com encenação de Peter Konwitschny, António Durães, Fernanda Correia e Marcos Barbosa.

 

Em Música de Câmara colaborou com o Grupo de Câmara do Porto, o Grupo de Música Vocal Contemporânea, Capella Duriensis e o Ensemble Joanna Musica. Com este último grupo apresentou “A Calenda de Santa Joanna” de Joaquim dos Santos e “Missa de Santa Joanna” de David Perez, ambas compostas no séc. XVIII em honra da Santa e desde então esquecidas, agora gravadas pelo grupo na discográfica Numérica. Tem-se apresentado em recital com repertório para canto e piano com o pianista Nuno Caçote. No momento, ministra aulas de Canto Lírico no Conservatório Regional de Música de Vila Real e na Escola de Artes da Bairrada.

 

 

NUNO CAÇOTE - Iniciou os seus estudos musicais com aulas particulares de piano com a professora Aida Monteiro e frequentou a Escola de Música do Porto (sendo bolseiro dessa mesma instituição) onde estudou com Hélia Soveral e Madalena Soveral. Prosseguiu a sua aprendizagem no Conservatório de música do Porto com Maria José Souza Guedes e em 1998 ingressou na ESMAE - Porto (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo - Porto) na classe da professora Sofia Lourenço. Em 2000 foi aceite na conceituada Hochschule für Musik und Theater – Hannover (Alemanha) na classe do professor Markus Groh, tendo terminado aí a sua licenciatura em piano com distinção no ano de 2004. Em 2010 obteve o grau de mestre em piano - ramo performance na Universidade de Aveiro e é doutorado pela Universidade de Évora em Música - Ramo Interpretação (piano) tendo investigado a vida e a obra para piano do compositor espanhol Pedro Blanco.

 

Frequentou cursos de Masterclasse com: Helena Sá e Costa, Vladimir Viardo, Tânia Achot, Paul Badura-Skoda e Jaroslaw Drzewiecki. Foi distinguido com prémios em concursos nacionais de piano (dos quais se destaca o prémio especial comemorativo dos 80 anos do conservatório de música do Porto). Foi solista com várias orquestras e ensembles de renome como por exemplo a Orquestra Nacional do Porto ou o grupo de percussão Drumming, trabalhando sob a direcção de maestros como David Lloyd, Elie Octors, Ivo Cruz, e Fernando Marinho.

 

Enquanto pianista, tem participação regular em diversos concertos, recitais e festivais de música dos quais se destacam: Congressos da EPTA (European Piano Teachers Association), o festival de música de Bebersee na Alemanha, o festival Ludwig Streicher e festival de música Española de Léon em Espanha, o festival internacional de música de Coimbra ou o festival cistermusica em Alcobaça. Realizou gravações para a RDP.

 

É frequentemente convidado para orientar Masterclasses de piano, para orar em conferências e palestras relacionadas com o ensino da música e para integrar júris de concursos nacionais e internacionais de piano. Como compositor/músico/ator tem incursões regulares em diversos espetáculos de teatro e programas de TV, colaborando regularmente com companhias de teatro como o Seiva Trupe ou o Stand da Comédia.

 

Atualmente é docente de piano no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian (Aveiro), na Escola de Artes da Bairrada, e é o docente responsável pela Unidade Curricular de Didática da Música – Mestrado em ensino da Música na Universidade Católica (Porto).

 


SOBRE OS COMPOSITORES

 

PEDRO BLANCO (1883-1919) viveu em Espanha em Léon (cidade de onde era natural) e Madrid (onde mais tarde estudou) até 1903. Aos 19 anos fixou-se na cidade do Porto até 1919, ano em que faleceu com apenas 36 anos, vítima da gripe pneumónica.

 

Como pianista, desenvolveu uma atividade artística de relevo, dando concertos em inúmeras salas portuguesas e espanholas. Enquanto professor de piano, fez parte do primeiro corpo docente do Conservatório de Música do Porto como professor de piano.

 

A versatilidade estética é uma imagem de marca do seu legado musical, e nele se fundem o estilo nacionalista Espanhol, tão em voga no início do séc. XX nos discípulos de Filipe Pedrell (importante Pedagogo Espanhol), com uma vertente pós romântica, caracterizada por uma sobriedade e um cariz introspetivo.

 

A sua obra para canto e piano é um reflexo da ambiguidade estilística através de “Guitarra mia” op. 1, obra em que se reconhecem os acordes guitarrísticos flamengos reproduzidos ao piano, e que acompanham uma melodia andaluza com letra nacionalista. Os elementos pós românticos reconhecem-se através dos andamentos lentos, e das melodias longas e introspetivas presentes em “Madrigal” ou “Quand même”.

 

Na sua personalidade é de destacar o trato afável com todos quanto o rodeavam, o cavalheirismo, a simpatia, e principalmente o seu papel enquanto embaixador cultural, criando frequentes pontes artísticas entre Portugal e Espanha. Foi um pedagogo, músico e compositor admirado por todos, e apenas a sua morte prematura impediu uma maior projeção da sua carreira.

 


RUI SOARES DA COSTA nasceu no Porto em 1958. Iniciou os seus estudos de piano com a Profª. Leopoldina Vieira da Cruz e terminou o Curso Geral sob a orientação da Prof.ª Amélia Vilar.

 

Obteve o diploma do Curso Superior de Piano em 1984, no Conservatório de Música do Porto, na classe da Prof.ª Fernanda Wandschneider, tendo, mais tarde, estudado sob a orientação da Prof.ª Helena de Sá e Costa e com os Profs. Jean Martin, Carlos Cebro e Paul Trein.

 

Participou num Curso de Direção Coral com o Prof. Hubert Velten em 1994. Concluiu o Curso Geral (1983) e Curso Complementar de Composição (1984) ambos com elevadas classificações, tendo estudado sob a orientação dos Profs. Maria Teresa Macedo e Cândido Lima.

 

Formou e dirigiu, em 1977, um agrupamento de Câmara com 12 elementos – Camerata Lusitana” – com o qual deu alguns concertos no Norte do País, assim como dirigiu alguns Grupos Corais amadores durante um período de cerca de quinze anos, o que o levou a desenvolver o interesse pela Composição e pelo Canto.

 

Foi Professor da disciplina de Formação Musical entre 1979 e 1992 no Curso de Música Silva Monteiro. Compôs algumas obras para flauta, piano - a solo, com orquestra e a quatro mãos - para pequenos grupos de câmara, coral “a capella”, com órgão e grupo de metais, canto e piano assim como canto e orquestra.

 

Publicou um livro de carácter pedagógico – MINIATURAS – com pequenas obras para piano em 1982 e o ciclo para Canto e Piano “MAR PORTUGUEZ” de Fernando Pessoa em 2003.

Em 1996 fundou, com o Maestro Ivo Cruz, a Renascimento Musical Editores Lda., com a qual tem participado na recuperação do Património Musical Nacional.

 

Reviu e publicou algumas Árias de Ópera Portuguesa e reviu e fez a redução da partitura do “Te Deum” de Silva Leite e do “Concerto para Piano e Orquestra” de Alfredo Napoleão. A sua obra «HOMENAGEM» para Orquestra de Cordas foi apresentada pela Camerata Musical do Porto, a Orquestra Clássica do Porto, a Orquestra das Beiras, a Nova Orquestra de Câmara do Porto, a Camerata da Madeira, a Orquestra da Catânia e a Orquestra de Pleven sob a direção dos maestros José Ferreira Lobo, Ivo Cruz, Osvaldo Ferreira, António Sérgio Ferreira, J. Norberto Gomes, Rui Massena e Giovanni Ferrauto em Portugal, Espanha, Itália e Bulgária. Esta obra foi gravada em CD, sob a direção do Maestro Ivo Cruz, na Bulgária, em Dezembro de 2003, e foi editada pela JORSOM em 2006.

 

A obra “MINIATURAS” para Oboé, Harpa, Percussão e Orquestra de Cordas foi estreada, sob a direção do maestro António Sérgio Ferreira, em Outubro de 2004 por ocasião da inauguração do Conservatório Regional de Música de Vila Real, onde é Assessor do Conselho de Administração e da Direção Pedagógica.

 

O Quarteto de Cordas Talich apresentou, em primeira audição, a obra “PENTAMORPHOSIS”, por ocasião das Real Masterclasses 2005, tendo já tocado a obra de novo em França e incluído a mesma no seu repertório dado o sucesso obtido. Uma versão para Quarteto de Clarinetes desta obra foi encomendada e estreada em 2006 pelo Quarteto Ad Libitum.

 

Os cantores Luísa Vilarinho, Picky Resende, Pedro Cardoso, Rui Taveira e Sílvia Mateus têm divulgado a sua obra tanto em Portugal como no Estrangeiro, tendo a cantora Sílvia Mateus gravado em Maio de 2005 as obras “MAR PORTUGUEZ”, com textos de Fernando Pessoa, e “SONETOS”, com textos de Luís de Camões, com o autor ao piano.

 

Atuou a solo e como acompanhador em vários concertos e, entre 1981 e 2004, formou duo com Maria Margarida Teixeira, com quem se apresentou no Continente e Ilhas. Em 1986 gravou para a RTP.

 

Desde 1995 realizou mais de sessenta concertos no Continente e Ilhas com o agrupamento musical MEDICI ENSEMBLE, do qual faz parte integrante, e com quem gravou em 1998, um CD de música americana do séc. XX, e tem previsto a gravação de um CD integralmente preenchido com obras de W. A. Mozart.

 

É licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (1983), e pertence ao Colégio da Especialidade de Cirurgia Geral desde 1994, exercendo profissionalmente. Foi eleito membro da Comissão de Atividades Culturais e de Lazer da Secção Regional Norte da Ordem dos Médicos para os triénios 2005-2007 e 2007-2010.

 


PROGRAMA

 

1.ª Parte – Pedro Blanco

 

Guitarra mia op. 2

 

Canções op. 5
I. O Senhor Reitor
II. Flôr da rua
III. A Fiandeira

 

Dos melodias op. 9
I. Rosa e lírio
II. Barca Bella

 

Op.11
I. Trovas de Longe
II. Cantiga

 

Duas melodias para Canto e Piano op. 14
I. Madrigal
II. Quand même

 


2.ª Parte – Rui Soares da Costa

 

Mar Portuguez
I. O Infante
II. Horizonte
III. Padrão
IV. O Mostrengo
V. Epitaphio de Bartolomeu Dias
VI. Os Colombos
VII. Occidente
VIII. Fernão de Magalhães
IX. Ascensão de Vasco da Gama
X. Mar Portuguez
XI. A última nau
XII. Prece