.:: 'Músicas do acervo' - Coro Sine Nomine | |||
Sexta-feira, 7 de Abril de 2017 // 19:00 h |
04-04-2017 | |
O ciclo "Músicas do Acervo", que celebra compositores portugueses representados na coleção e no centro de documentação do Museu, prossegue com o coro Sine Nomine, que interpretará, entre outras, obras dos compositores Eurico Carrapatoso e Paulo Lourenço. Entrada livre (sujeita à lotação da sala).
Comissariado por Adriano Nogueira, o ciclo 'Músicas do acervo’ tem como objetivo a apresentação de repertório de compositores portugueses tendo, nomeadamente, por base o acervo documental do Museu e o panorama musical internacional.
SOBRE O CORO SINE NOMINE O coro Sine Nomine, existente há mais de três anos, foi formado no final de 2013 por um grupo de jovens universitários, anteriormente colegas no Conservatório Regional do Baixo Alentejo, finalmente reunido de novo na cidade de Lisboa. Pretendendo inicialmente retomar o propósito de um projeto anterior, dirigido por António João César, no Conservatório Regional do Baixo Alentejo, os Sine Nomine são hoje um grupo amador com sólida formação musical que, pretendendo essencialmente reunir amigos nos ensaios semanais e concertos, acaba por funcionar como primeira experiência para compositores e maestros. Assim, o projeto que não pretende ter um maestro fixo, é dirigido e ensaiado por vários dos membros do coro, ao mesmo tempo que é estimulada a composição, propositada para o grupo, por alguns dos seus elementos. Nesse contexto, os Sine Nomine já foram responsáveis por estreias absolutas de obras de jovens compositores portugueses, como João Barros, Rui Magno Pinto, Francisco Chaves e Luís Espírito Santo.
Os Sine Nomine já participaram em encontros de coros no Alentejo, na Basílica Real de Castro Verde ou no Cine-Teatro Pax Júlia, em Beja, em concertos no Alentejo e na zona de Lisboa, nomeadamente na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, com repertórios vários, como música sacra, música de Natal, gospel e espirituais negros, sendo que os próximos concertos, incluindo o de dia 7 de Abril, serão exclusivamente dedicados à música portuguesa e brasileira dos séculos XX e XXI. O programa é variado e foi, desta vez, preparado por dois dos membros fundadores do coro, Luís Espírito Santo e Pedro Beirão, responsáveis pelos ensaios desta temporada.
O concerto inclui arranjos de música tradicional – onde se inclui ‘Chamateia’, canção tradicional dos Açores exclusivamente interpretada pelos naipes femininos, ou ‘Ó Serpa’, música tradicional alentejana arranjada por Eurico Carrapatoso ou ‘Os homens que vão para a guerra, tradicional do Douro Litoral’ com arranjo de Fernando Lopes-Graça -, arranjos de música popular portuguesa ou de música de intervenção – ‘Queda do Império’, de Vitorino, e ‘Três Fados’ que junta três êxitos celebrizados por Carlos do Carlos, ambos com arranjo de Paulo Lourenço, ‘Canção de Embalar’ e ‘Cantigas de Maio’, ambas de José Afonso e arranjadas respetivamente por Paulo Brandão e Eurico Carrapatoso -, arranjos de música popular brasileira – como ‘A Banda’ de Chico Buarque e ‘Chega de Saudade’ de Tom Jobim - e obras de compositores portugueses como, por exemplo, Alberto Janes - ‘Foi Deus’, celebrizada por Amália Rodrigues - e Fernando Lopes-Graça - ‘Acordai!’.
PROGRAMA
- Chamateia, tradicional dos Açores - Foi Deus, Alberto Janes
"É objetivo deste ciclo de concertos a divulgação e valorização do repertório da música erudita portuguesa, bem como a sua contextualização nas estéticas musicais ocidentais dos séculos XIX e XX, tendo por base a coleção de partituras do Museu Nacional da Música.
O Museu conta com um acervo de partituras de compositores portugueses ainda não inteiramente divulgadas, apesar da riqueza musical nelas contidas. Referimo-nos, em concreto, aos períodos correspondentes aos séculos XIX e XX, deles fazendo parte obras de compositores como João Domingos Bomtempo, Alfredo Keil, José Viana da Mota, Alexandre Rey Colaço, Luís de Freitas Branco, Joly de Braga Santos, Ernesto de Campos Melo e Castro ou Fernando Lopes Graça.
Enquanto depositário destes registos históricos, o Museu serve uma das suas missões. Contudo, a valorização destas obras, através da sua divulgação pública, completa a função teleológica da atividade museológica.
Em cada concerto, com a duração de 50 minutos, procurar-se-ão apresentar as mencionadas composições e enquadrá-las no contexto musical do qual fazem parte, a partir da execução de obras de compositores estrangeiros que marcaram aquela mesma época. Deste modo, o público irá ser estimulado para confrontar as obras portuguesas com as composições estrangeiras, algumas delas, em geral, já do seu conhecimento.
Os músicos convidados terão a oportunidade de refletir a sua interpretação nas obras escolhidas, através dos recitais a solo e música de câmara em que participarão.
O ciclo realizar-se-á uma vez por mês, às sextas, pelas 19:00, entre os meses de Novembro de 2016 e Maio de 2017, com a apresentação de 8 concertos de instrumentos solistas e música de câmara, sendo músicos convidados os pianistas João Paulo Santos (Portugal), Anne Kaasa (Noruega-Portugal), Steven Chervenkov (Brasil), Veronika Schreiber (Polónia), entre outros profissionais do actual cenário musical português."
04 de Novembro – Recital de Piano
18 de Novembro – Recital de Canto e Piano
27 de Janeiro de 2017 – Recital de Piano
03 de Fevereiro de 2017 – Recital de Piano
17 de Março de 2017 – Ensemble Pictorico
09 de Abril de 2017 – Recital de Piano
19 de Maio de 2017 – Recital de Violino
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