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.:: ‘Poesia no Museu 2017’ - 6.ª Sessão PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Quarta-Feira, 17 de Maio de 2017 // 19:00 h

Poesia no Museu 2017 Na segunda sessão de Maio do ciclo “Poesia no Museu 2017” viajamos, pela mão de José Carlos Araújo, até à Roma antiga para abordar a poesia de Plínio-o-Moço. Leituras a cargo de Carla Hilário Quevedo e Sérgio André Coragem. A entrada é livre.

 

JOSÉ CARLOS ARAÚJO SOBRE A SESSÃO

 

Gaio Plínio Cecílio Secundo (62? – ca. 113), que a História da Literatura conhece como Plínio-o-Moço, está presente no imaginário coletivo como autor das cartas sobre a erupção do Vesúvio, em 79 – de que foi testemunha e onde Plínio-o-Velho, seu tio-avô e um dos primeiros mártires da Ciência, morreu –, da história admirável sobre o golfinho africano, das cartas a Trajano sobre os Cristãos, das primeiras cartas de amor conjugal do Mundo Antigo, exemplo de humanitas na preocupação que dispensava aos escravos, no tratamento dos libertos e na generosidade para com todos os que, entre o seu vasto círculo de relações sociais, se encontravam em situação mais frágil, bem como fonte primordial de informações diversificadas sobre a vida da elite senatorial no final do séc. I. Tão numerosos são os aspetos da atividade intelectual e política de Plínio, cuidadosamente apresentados numa persona epistolar ao longo de 247 cartas reunidas em dez livros, que o contexto da sua produção poética – que cultivou intensamente, mas que nos chegou apenas em escassos fragmentos – é objeto de menor atenção.

 

Plínio, todavia, talvez se reconhecesse com dificuldade na imagem que a voracidade da História – o tempus edax rerum, no dizer ovidiano – dele nos permitiu conceber, pois, se era sobretudo como orador que teve intenção de ser admirado e recordado, a atenção para com a escrita da Poesia no âmbito do otium cum studiis característico da intelectualidade romana está amplamente documentada no epistolário. Dezanove séculos depois da publicação dos Hendecasyllabi de Plínio, é lícito que restituamos também ao grande prosador e ao orador que todos conhecemos um lugar entre os poetas do seu beatissimum saeculum.

 

SOBRE O CONFERENCISTA

 

JOSÉ CARLOS ARAÚJO licenciou-se pela Universidade de Lisboa, onde estudou Filologia Clássica e onde conclui um Mestrado em Literatura Latina com uma tese sobre as Epístolas de Plínio. É investigador do Centro de Estudos Clássicos da Universidade de Lisboa desde 2010, onde se tem dedicado ao estudo da Epistolografia Latina e à primeira tradução em português de Plínio, mas também (em parceria) a outros autores da Antiguidade, como Diógenes Laércio (Vitae Philosophorum) e Valério Máximo (Facta et Dicta Memorabilia). Publicou estudos sobre Filologia Clássica e apresentou comunicações a congressos de Estudos Clássicos e Literatura Comparada. Colabora regularmente em Euphrosyne — Revista de Filologia Clássica.

 

SOBRE O CICLO «POESIA NO MUSEU 2017»

 

“Poesia no Museu” é um ciclo organizado pelo Museu Nacional da Música e comissariado por Helena Miranda e Tomás Castro. Consiste em várias conferências, habitualmente ilustradas com leitura de poemas, sobre poetas ou assuntos relacionados com poesia. As sessões duram aproximadamente 60 minutos e decorrem no Museu Nacional da Música às quartas-feiras, sempre às 19:00 h, com entrada livre. O ciclo vai já no seu quinto ano.

 

«POESIA NO MUSEU 2017»
- 18/01/2017 – Miguel Tamen – João de Deus
- 22/02/2017 – Carla Quevedo – Sweeney Todd
- 15/03/2017 – António Feijó – Orpheu e Presença
- 05/04/2017 – Frederico Lourenço – São Paulo, poeta
- 03/05/2017 - João R. Figueiredo – António Bôtto
- 17/05/2017 – José Carlos Araújo – Plínio-o-Moço e a Poesia
- 07/06/2017 – Gustavo Rubim – Camilo Pessanha

 

Reservas e mais informações: 21 771 09 90