.:: Ricardo Martins | “Músicas do Acervo” 2019 | |||
Quinta-feira, 27 de Junho de 2019 // 19:00 h |
Ricardo Martins, ao piano, apresenta obras de Luís de Freitas Branco, Debussy e Ravel, naquele que é o penúltimo recital da edição 2019 do ciclo "Músicas do Acervo: Compositores Portugueses e seus Contemporâneos". A entrada é livre.
RICARDO MARTINS iniciou os seus estudos no Instituto Gregoriano de Lisboa, na classe do professor Manuel Fernandes. No último ano desta etapa, obteve uma bolsa de estudo da Livraria Barata e foi finalista de uma bolsa de estudo da Yamaha Music Foundation of Europe. Entre 2004 e 2008, realizou os seus estudos superiores de piano na Escola Superior de Música de Lisboa com Jorge Moyano. Teve também a oportunidade de estudar música de câmara com Olga Prats, Paulo Pacheco, Nuno Inácio e Fernando Fontes. Posteriormente, frequentou o Mestrado em Ensino de Música na mesma instituição, sob a supervisão de Jorge Moyano e Miguel Henriques, com “Leitura à primeira vista ao piano” como tema de dissertação (disponível para consulta no Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa).
Participou como pianista acompanhador em masterclasses com Rudolf Knoll, Ana Leonor Pereira, Hansjörg Schellenberger (Fundação Calouste Gulbenkian), Nuno Inácio, Nuno Ivo Cruz e Sophie Perrier (Escola de Música Nossa Senhora do Cabo) e Fergus McWilliam (Escola Superior de Música de Lisboa), assim como em workshops para correpetidores com João Paulo Santos, Claudio Desderi, Jory Vinikour e Paul McCreesh (inseridos nos cursos da European Network of Opera Academies). Participou como correpetidor na ópera Bastien e Bastienne de Mozart com o maestro Jorge Matta e a Orquestra Gulbenkian (2012), no festival “Terras sem Sombra” com a ópera “Ohneama” de João Guilherme Ripper, com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e o maestro Marcelo de Jesus (2016), e no Atelier de Ópera da Orquestra Metropolitana de Lisboa, onde foram trabalhadas as óperas “A Flauta Mágica” (2017-2018) e “Don Giovanni” (2018-2019) de Mozart, com encenação de Jorge Vaz de Carvalho e direção de Pedro Amaral.
Participou também em masterclasses de piano e aperfeiçoamento técnico com Galina Eguiazarova, Sequeira Costa, Miklos Spaniy, Fausto Neves, Roberto Turin, Artur Pizarro, Mikhail Markov, António Rosado e Arcadi Volodos.
Leciona, como professor acompanhador e de piano, na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo. Colabora frequentemente com o Coro Gulbenkian como pianista acompanhador, tendo trabalhado com maestros como Joana Carneiro, Lawrence Foster, Jorge Matta, Michel Corboz, Fernando Eldoro, Paulo Lourenço, John Nelson, Ludovic Morlot, Paul McCreesh, Gustavo Dudamel, Leonardo García Alarcón e Ludwig Wicki. Colabora também com a Orquestra Gulbenkian como instrumentista convidado. Conta também com algumas colaborações como correpetidor convidado e instrumentista convidado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Apresentou-se em concerto com o Coral de São José e o maestro Luís Filipe Carreiro nas comemorações dos 75 anos da SATA, na Açor Arena (2016). No contexto de música de câmara, realizou vários recitais com cantores e instrumentistas, destacando-se alguns concertos com o saxofonista Raimundo Semedo. A solo, conta com recitais no Museu Nacional da Música, inseridos nos ciclos “À tarde no Museu” (2016 e 2017) e “Músicas do Acervo” (2018) — este último dedicado à obra de compositores portugueses, mais concretamente Fernando Lopes-Graça e Armando José Fernandes —, e também no Auditório CGD do Instituto Superior de Economia e Gestão, no contexto das comemorações dos 40 anos do Instituto Gregoriano de Lisboa. Estreou-se com orquestra com o Concerto para Piano de Poulenc, com a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa, sob a direcção do maestro Vasco Azevedo.
LUÍS DE FREITAS BRANCO (1890–1955)
É objectivo da terceira temporada do ciclo de piano “Músicas do Acervo: Compositores Portugueses e seus Contemporâneos” a divulgação e valorização do repertório da música erudita portuguesa, bem como a sua contextualização nas estéticas musicais ocidentais dos séculos XIX e XX, tendo por base a coleção de partituras do Museu Nacional da Música.
O Museu conta com um acervo de partituras de compositores portugueses ainda não inteiramente divulgadas, apesar da riqueza musical nelas contidas. Referimo-nos, em concreto, aos períodos correspondentes aos séculos XIX e XX, deles fazendo parte obras de compositores como Alfredo Keil, Júlio Cardona, José Vianna da Motta, Luís de Freitas Branco, Jorge Croner de Vasconcelos ou Fernando Lopes-Graça.
Em cada concerto, com a duração de 50 minutos, procurar-se-ão apresentar as composições mencionadas e enquadrá-las no contexto musical do qual fazem parte, a partir da execução de obras de compositores estrangeiros que marcaram aquela mesma época. Deste modo, o público irá ser estimulado a confrontar as obras portuguesas com as composições estrangeiras, algumas delas, em geral, já do seu conhecimento.
Comissariado por Adriano Nogueira o ciclo prolonga-se até Julho e contempla a realização de 8 concertos de entrada livre, sempre às 19:00 h.
- 14 de Março - Anne Kaasa
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