.:: Alfredo Keil e compositores do seu tempo |
![]() |
![]() |
![]() |
Terça-feira, 17 de Setembro de 2019 // 19:00 h |
Ellen Rabiner (contralto) e Joe Coronado (fagotista e pianista) juntaram-se pela primeira vez a 8 de Dezembro de 2015, no Teatro Armando Cortez, em Lisboa, para um concerto com músicas natalícias na Casa do Artista. Desde essa data, continuam a fazer espectáculos variados como duo, e às vezes com convidados como Dorothy Stone (Nova Iorque), Pessoa Júnior e Vítor Paiva (Lisboa). O repertório é variado, da ópera às músicas da Broadway, passando pelo fado e por canções de países da Europa e Américas.
Ellen Rabiner estreou-se na Metropolitan Opera em 1994 como Erste Magd em “Elektra” (papel que também interpretou em Tóquio com Seiji Osawa na Opera Nomuri), regressando a esta companhia como solista durante 17 temporadas. No Met interpretou Sonyetka em “Lady Macbeth” de Mtsensk, Schwertleite em “Die Walküre” e Die Kranke em “Moses und Aron”.
Atuou também nos palcos de companhias de São Francisco (Erda em “Das Rheingold”), Nova Iorque (Suzuki em “Madama Butterfly”), Santa Fé (Gaia em “Daphne”), L’Opera National du Rhin (Kontchakovna em “Knyaz Igor”) e na DNO em Amsterdão (Pasqualita em “Doctor Atomic”).
Rabiner apresentou-se em recitais com as melhores orquestras dos EUA, como a Cleveland Orchestra e a Boston Symphony. O seu repertório inclui Messiah de Handel, Missa em Si menor, El Amor Brujo, Alexander Nevsky e a Sinfonia #3 de Mahler.
Rabiner tem um mestrado em Música na Indiana University School of Music e um doutoramento em Direito em Harvard. Nasceu em Nova Iorque e mora atualmente em Lisboa.
José Coronado nasceu nos Estados Unidos da América (Aurora, Illinois). Passou metade da vida em Lisboa, onde desenvolve a sua abrangente carreira como fagotista, pianista, cantor, ator, arranjador, compositor e maestro.
Tomou pela primeira vez contacto com o género do musical ao assistir ao espectáculo “Anything Goes” (Cole Porter) que o marcou profundamente, despertando, deste modo, a sua apreciação e a sua dedicação ao género. Desse momento em diante, realizou pequenas intervenções no palco, em peças como “Christmas Carol” e “Oliver”, de Charles Dickens. Como ator, cantor, fagotista ou pianista, participou em “Guys and Dolls”, “Carousel”, “West Side Story”, “Godspell”, “South Pacific”, “The truth about Cinderella”, “Music Man”, “Man of la Mancha”, “Superman”, “My Fair Lady”, “Hello Dolly” e “Pajama Game”. Aos treze anos foi pianista responsável por toda a preparação e interpretação do musical “Cabaret”.
Christopher Hooley iniciou os seus estudos como violetista na Chethams School of Music, em Manchester, onde estudou com Rudolf Botta e Jackie Leonard. Estudou também no Royal Northern College of Music, sob a orientação de Nobuko Imai, Rusen Gunes e Eli Goren. Participou em cursos de aperfeiçoamento para quartetos de cordas, sob a orientação dos quartetos Lindsey, Vermeer e La Salle, na Britten-Pears School of Music, em Aldeburgh. A par dos seus estudos em Manchester, fez parte da Orquestra Juvenil da Comunidade Europeia, sob a direção dos maestros Claudio Abbado, Georg Solti e Daniel Barenboim.
Em 2003 iniciou estudos de violino barroco, com Richard Gwilt, dos London Baroque, seguindo-se a Academia de Música Antiga de Lisboa. Participou nos Cursos Internacionais de Música Antiga, no Convento de Cristo, em Tomar, sob a orientação de Richard Gwilt, Rainer Zipperling, Ketil Haugsand, Ana Mafalda Castro e Jill Feldman. Estudou também com Enrico Onofri. Toca um violino William Forster de 1780 e uma viola de arco Dorfino (c. 1910). É violetista da Orquestra Gulbenkian desde 1988.
ERNEST CHAUSSON (1855-1899) / PAUL BOURGET (1852-1935) - Sérénade italienne, Op. 2, n.º 5 (1875)
ALFREDO KEIL (1850-1907) / PAUL VERLAINE (1844-1896) - Un grande sommeil noir (1903)
GABRIEL FAURÉ (1845-1924) / PAUL VERLAINE (1844-1896) - Clair de lune, Op. 46, n.º 2 (1887)
HENRI DUPARC (1848-1933) / CHARLES BAUDELAIRE (1821-1867) - L’Invitation au voyage (1870)
ALFREDO KEIL (1850-1907) / ANTOINE-HIPPOLYTE CROS (1833-1903) Angoisse apaisée
GABRIEL FAURÉ (1845-1924) - Après un rêve (1878)
ALFREDO KEIL (1850-1907) - Beauté, Op. 15 (Romance para piano)
JOHANNES BRAHMS (1833-1897) / 1. FRIEDRICH RÜCKERT (1788-1866), 2. EMANUEL GEIBEL (1815-1884) / 3. FÉLIX LOPE DE VEGA (1562-1635) - Zwei Gesänge (para Contralto, Viola e Piano), Op. 91 (1884)
JOHANNES BRAHMS (1833-1897) - Ballade, n.º 1, Op. 10 (1854)
ALFREDO KEIL (1850-1907) - Sacrilégio, Op. 103
GIACOMO PUCCINI (1858-1924) / ENRICO PANZACCHI (1840-1904) - Terra e mare (1902)
GIACOMO PUCCINI (1858-1924) - Sole e amore (1888)
ALFREDO KEIL (1850-1907) / VENTURINO CAMAITI (1862-1933) - Il Bacio in bocca
|