.:: Samuel Gapp e Nicholas McNair | |||
Sexta-feira, 18 de Junho de 2021 // 18:00 h |
Duo de Piano Samuel Gapp e Nicholas McNair. Encontro entre dois pianistas de gerações e abordagens diferentes, unidos na improvisação livre. Organização: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música. Bilhetes - Normal 5,00 / Sócio - 3,00, mediante reserva prévia.
A lotação da sala será restringida às primeiras 30 pessoas que fizerem a sua reserva por email ( Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ) ou telefone (217710990, das 11:00 h às 17:00 h). Apenas as reservas efetuadas através destes dois contactos serão consideradas válidas.
O uso de máscara é obrigatório e estarão garantidas todas as normas de distanciamento social e higienização do espaço definidas pela DGS e em vigor à data do evento.
Estudou jazz na “Hochschule für Musik und Tanz” em Colónia, Alemanha, e na “Escola Superior de Música de Lisboa”.
Em 2019 ganhou o Prémio de Composição Bernardo Sassetti com a sua música para quarteto de cordas e trio de Jazz, bem como o Prémio Jovens Músicos com o quarteto do saxofonista Tomás Marques.
Depois de acabar a sua licenciatura no ano 2019, Samuel Gapp decidiu ficar em Portugal a viver.
Gapp já trabalhou com músicos como Evan Parker, Christian Lillinger, Peter Brötzmann, Peter Evans, entre outros.
Junto aos seus grupos musicais, trabalha cada vez mais em projetos interdisciplinares que combinam a música com outros tipos de arte.
Em colaboração com o maestro Sir John Eliot Gardiner desenvolveu um trabalho profundo sobre as principais óperas de Mozart e Beethoven. As suas edições daquelas óperas foram apresentadas em festivais internacionais, como Salzburgo, Amesterdão (Festival da Holanda), Londres (Concertos Promenade) e Nova Iorque (Festival do Lincoln Center), sendo posteriormente editadas pela Deutsche Grammophon/Archiv.
Preparou a edição de várias óperas, entre elas a ópera Antigono de Antonio Mazzoni (Lisboa 1755), que teve a sua estreia absoluta no CCB em Janeiro de 2011 com um elenco internacional de solistas e a orquestra Divino Sospiro, dirigido pelo maestro Enrico Onofri. Também colaborou na montagem de muitas estreias de teatro musical de compositores portugueses como Luís Tinoco, Vasco Mendonça, António Pinho Vargas, Luís Bragança Gil, etc.
Desenvolveu a sua própria técnica de improvisação, com a qual criou a música para mais de 100 filmes mudos na Cinemateca Portuguesa e noutros locais, incluindo o Festival Internacional de Cannes. Para além de recitais e espetáculos com poetas e atores, como André Gago, Paulo Matos e Sara Carinhas, editou o CD Classical Improvisations para a etiqueta americana Eroica em 1998 e gravou ao piano 6 CDs de improvisação, em três sessões, nos estúdios da RDP em Fevereiro de 2001.
Tem colaborado regularmente, como pianista e organista, em concertos e gravações com o Coro e a Orquestra Gulbenkian. Colaborou com Robert Wilson e Philip Glass na montagem da ópera Corvo Branco em Lisboa (Expo'98), Madrid e Nova Iorque (Festival do Lincoln Center 2001), e com Bogdan Szyber e Carina Reich no espectáculo Dying for Love (Festival Capitals, Fundação Gulbenkian 2003, Dansenshus, Stockholm 2004, e Festival de Leiria 2005). Compôs a música para as peças A Tempestade (encenação de Tim Carroll do Shakespeare Globe Theatre) no Teatro S. Luiz, em 2004, e Hamlet (encenação de André Gago) no Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra, em 2007. O seu último CD Hamlet – 11 improvisações saiu em Junho de 2008.
Criou em 2016 a banda sonora para os filmes “A Rapariga das Luvas” - a última secção do filme O Cinema, Manoel de Oliveira, e Eu (2016) do realizador João Botelho - e As Mulheres da Beira (Rino Lupo 1921 – DVD editada pela Cinemateca Portuguesa).
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