.:: Pedro Ribeiro e Pedro Ferro | |||
Quinta-feira, 15 de Julho de 2021 // 18:00 h |
Recital no qual Pedro Ribeiro no violoncelo e Pedro Ferro no piano apresentam música de Boccherini e Brahms e o primeiro também algumas das suas composições para violoncelo solo. Organização: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música. Bilhetes - Normal 5,00 / Sócio - 3,00, mediante reserva prévia.
A lotação da sala será restringida às primeiras 30 pessoas que fizerem a sua reserva por email ( This e-mail address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it ) ou telefone (217710990, das 11:00 h às 17:00 h). Apenas as reservas efetuadas através destes dois contactos serão consideradas válidas.
O uso de máscara é obrigatório e estarão garantidas todas as normas de distanciamento social e higienização do espaço definidas pela DGS e em vigor à data do evento.
PROGRAMA
LUIGI BOCCHERINI (1743-1805) – Sonata n.º 6, G.4
Luigi Boccherini (1743-1805), nascido em Itália, foi compositor e dos maiores violoncelistas do século XVIII. O estilo da sua música tem características tanto do barroco tardio como do clássico galante, o que faz com que esta se enquadre na transição destes dois períodos. Esta obra, escrita originalmente para violoncelo e baixo contínuo, mostra algumas técnicas por ele usadas como ornamentos e sequências. Também usa o registo mais alto do violoncelo com arpejos rápidos, parecido com música para violino. As obras de Boccherini foram catalogadas pelo musicólogo Yves Gérard (1932-2020) no catálogo Gérard, daí o “G4” associado a esta sonata.
JOHANNES BRAHMS (1833-1897) – Sonata para piano e violoncelo n.º 1, op. 38
Johannes Brahms (1833-1897) foi um compositor, pianista e maestro alemão do período Romântico. Compôs a sonata para piano e violoncelo entre 1862 e 1865, dedicando-a a Josef Gänsbacher, um professor de canto e violoncelista amador. Nesta obra podemos ouvir um primeiro andamento com momentos tanto de grande intensidade como de serenidade escrito na forma sonata. A sua primeira melodia é inspirada no Contraponto 4 de J.S. Bach, que pertence à obra “A Arte da Fuga”. O interesse de Brahms pela música que vai desde a Renascença até ao período Clássico reflete-se no segundo andamento. Este Minueto tem uma sonoridade e escrita que podem fazer lembrar música Barroca. O último andamento, bastante energético, tem diversas secções escritas em fuga. Começa com mais um tema de J.S.Bach, o Contrapontos 13, retirado da mesma obra referida anteriormente.
PEDRO RIBEIRO
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