.:: Ensemble Syndesi | |||
Quinta-feira, 18 de Novembro de 2021 // 18:00 h |
Recital do Ensemble Syndesi formado por Tomás Costa (Violino), Leonor Fleming (Viola d'arco) e Pedro Serra e Silva (Violoncelo). Organização: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música. Bilhetes - Normal 5,00 / Sócio - 3,00.
Reservas de bilhetes por email ( This e-mail address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it ) ou telefone (217710990, das 11:00 h às 17:00 h).
O uso de máscara é obrigatório e estarão garantidas todas as normas de distanciamento social e higienização do espaço definidas pela DGS e em vigor à data do evento.
LEONOR FLEMING (viola d’arco) - Natural de Aveiro (1993), iniciou os seus estudos musicais aos 5 anos de idade no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian nas classes dos professores Hazel Veitch e Hugo Diogo. Em 2014 concluiu a Licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa na classe do prof. Pedro Saglimbeni Muñoz, em 2016 terminou o Mestrado em Interpretação Artística na ESMAE, na classe do professor Jorge Alves, e posteriormente concluiu o Mestrado no Koninklijk Conservatorium Antwerpen, na classe de Leo DeNeve. Colabora com a Gustav Mahler Jugendorchester, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Clássica do Centro, entre outras. Participou em masterclasses com os professores Guy Ben-Ziony, Máté Szücs, Tatjana Masurenko, Roger Meyers, Ivo van der Werff, Diemut Poppen, Ana Bela Chaves, Toby Hoffman, Igor Sulyga e Avri Levitan. É laureada pelo Concurso Paços Premium (1.º prémio categoria D, 2008), Prémio Jovens Músicos (2.º prémio, Música de Câmara) e Concurso Internacional do Campus delle Arti, tendo nesse âmbito se apresentado em recital nas cidades italianas de Veneza e Pádua. Desde 2017 que integra o Werther Piano Quartet, grupo bolseiro da fundação Mozart-Gesellschaft Dortmund, apresentando-se na Konzerthaus Dortmund em Dezembro de 2018.
PEDRO SERRA E SILVA (violoncelo) - Natural de Lisboa (1991), iniciou a aprendizagem de violoncelo com Luís Clode, tendo prosseguido os seus estudos no Conservatório Nacional com Maria José Falcão e, mais tarde, com Paulo Gaio Lima, na Academia Nacional Superior de Orquestra. Prosseguiu o seu aperfeiçoamento artístico com Xavier Gagnepain, em Paris e com Susanne Wahmhoff, em Münster, na vertente de violoncelo barroco. Durante a sua formação frequentou ainda cursos de aperfeiçoamento com Heinrich Schiff, Mats Zetterqvist, Paul Wakabayashi, Mats Lidström, Matias de Oliveira Pinto, Xavier Gagnepain, Wolfgang Boettcher e Alban Gerhardt. Foi membro fundador do Trio com Piano do Conservatório Nacional – conquistando uma Menção Honrosa do Júri no Concurso Internacional de Música de Câmara de Alcobaça, e do Quarteto Olisipo, apresentando-se na Casa da Música, Centro Cultural de Belém, Museu da Música, Museu Nacional dos Coches e Salão Árabe do Palácio da Bolsa. Colabora com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a Orquestra Clássica do Sul e a Orquestra do Norte. Foi Violoncelo Solo na Junge Deutsch-französische Philharmonie e na International Regions Symphony Orchestra – Baden-Württemberg e na Orquestra Sinfónica Juvenil. Em 2016, realizou com o Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfónica Juvenil uma digressão à Índia, tendo realizado concertos em Bombaim, Nova Déli e Goa, regressando em 2017, a convite da Fundação Oriente, desta vez para uma parceria pedagógica com Academia Kala e a “Child’s Play India Foundation”, em Goa.
O Ensemble Syndesi propõe uma pequena viagem musical pelo centro da Europa, ao longo de épocas distintas, numa ilustração das diversas correntes musicais que aí se desenvolveram.
Começando por Franz Schubert, símbolo do Classicismo vienense tardio, ouvimos no seu Trio em Si bemol Maior, D.471 a herança de Mozart aliada a algumas das inovações formais e harmónicas que caracterizaram o século XIX musical.
No Intermezzo de Zoltan Kodaly rumamos ao início do século XX e a um dos maiores expoentes musicais do nacionalismo húngaro, cujo peculiar idioma melódico e rítmico foi informado pelas pesquisas etnomusicológicas das quais foi, juntamente com Bela Bartok, pioneiro.
Por fim, temos no trio de Robert Fuchs uma súmula do Romantismo académico alemão, na mesma linha de Johannes Brahms (seu confesso admirador), destacando-se esta obra pelo rigor formal, pela criatividade na variação, pelo desenvolvimento motívico e pela escrita densa, por vezes de carácter sinfónico, que caracteriza tantas das obras primas da música de câmara.
FRANZ SCHUBERT (1797-1828) - Trio de Cordas D.471 em Si bemol Maior
ZOLTÁN KODÁLY (1882-1967) - Intermezzo para Trio de Cordas
ROBERT FUCHS (1847-1927) - Trio de Cordas op.94 em Lá Maior
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