.:: Um Músico, Um Mecenas | Mário Carreira | |||
Dia de Santa Cecília, Terça-feira, 22 de Novembro de 2022 // 18:00 h |
Concerto especial do Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. Mário Carreira apresenta a “A Herança de Fernando Sor e de Mauro Giuliani” com recurso a uma viola romântica da autoria de Petitjean pertencente à coleção do Museu Nacional da Música e recentemente restaurada por Orlando Trindade. Concerto comentado | Bilhetes - 6,00.
Construída em França no séc. XIX, a viola romântica da autoria de Petitjean pertenceu à coleção reunida por Alfredo Keil, tendo sido adquirida para a coleção do Museu em 1982. Depois do restauro efetuado por Orlando Trindade, este instrumento pode agora voltar a ser ouvido, no âmbito da temporada de concertos com instrumentos históricos, “Um Mùsico, Um Mecenas”.
MANUEL DA PAIXÃO RIBEIRO (fl. 1789) - Minuete da Rosinha (transcrição de Ricardo Agrela)
FERNANDO FERANDIERE (ca. 1740-ca. 1816) - El Laberinto harmonico (1799)
FERNANDO SOR (1778-1839) - 6 Estudos op. 31 e 35
MAURO GIULIANI (1781-1829)
FERNANDO SOR (1778-1839) - Variações sobre um tema de Mozart, Op. 9
MÁRIO CARREIRA estudou guitarra e instrumentos antigos de corda dedilhada no Conservatório Nacional de Lisboa, no Conservatoire de Musique de Caen (França), e na Universidade de Évora onde obteve a Licenciatura. Em 1987, inaugurou o curso oficial de guitarra no Conservatório de Música do Porto.
Estudou com Manuel Morais, (discípulo de Emilio Pujol), Louis Marie Feuillet (discípulo de Alexandre Lagoya), Macario Santiago Kastner (1908-1992), Alberto Ponce, Hopkinson Smith, Jakob Lindberg e música de câmara com Marc Destrubé e o agrupamento L’Archibudelli, de quem recebeu os maiores elogios.
Especializado no repertório do século XIX (guitarra romântica, terz-gitarre), apresentou-se em concertos na Europa e na Nova-Zelândia (Portugal, Espanha, França, Suíça, Suécia, Dinamarca, Itália, Auckland-Nova-Zelândia) e foi membro da Orquestra Barroca Divino Sospiro com quem tocou em importantes festivais de músca antiga em Portugal e no estrangeiro, sob a direção de Enrico Onofri e Christina Pluhar (CCB).
Realizou conferências em torno do Classicismo Vienense, designadamente com o musicólogo americano Thomas Heck (Ohio, E.U.A), Gerhard Penn (Áustria) e Marcos Pablo Dalmacio, nas Universidades de Aveiro, Évora, e no Conservatório de Música do Porto.
Herdeiro da escola de Francisco Tárrega (1852-1909), Mário Carreira apresenta-se igualmente em concerto com obras do século XX, de Tárrega [https://www.youtube.com/watch?v=1q2rWIMosfg] a Manuel de Falla.
Publicou na Estar editora (Lisboa), na revista il fronimo, na Tecla Editions [https://tecla.com/matiegka] (casa fundada por Brian Jeffery, Londres) e para a revista GuitArt dos quais uma importante monografia sobre Emilio Pujol com um CD [https://www.guitart.it/shop/pujol/].
Fundou o trio D’Amore com Olavo Barros (flauta) e Jean Loup Lecomte (viola de arco/ viola d’amore) [https://www.youtube.com/watch?v=fFgODsEUXMw].
É administrador das páginas do facebook Chitarra francese e Terz-gitarre e prepara atualmente uma série de gravações em instrumentos históricos, bem como alguns artigos e um catálogo de obras para terz-gitarre. [https://www.youtube.com/watch?v=jpzLDpoqri4].
“Um Músico, Um Mecenas” é um ciclo de concertos com instrumentos históricos organizado pelo Museu Nacional da Música.
Este ciclo procura divulgar um dos mais importantes acervos instrumentais da Europa, com a ajuda de músicos de exceção que atuam pro bono e dão voz a tesouros nacionais e peças de valor histórico único.
Os concertos são autênticas viagens à coleção do Museu Nacional da Música, conduzidas por grandes intérpretes nacionais e internacionais, dando a conhecer os instrumentos através de concertos comentados e de uma contextualização histórica estendida, muitas vezes, ao repertório escolhido.
A interpretação, a necessária manutenção dos instrumentos musicais e a comunicação da história de cada um deles são fatores intimamente ligados e que resultam numa ação concertada entre o Museu e os mecenas do ciclo (músicos, construtores/restauradores e outros parceiros).
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