A Orquestra de Vialonga é um projecto educativo que, a partir de um contacto sustentado com a música, procura realizar uma integração social dos alunos do Agrupamento de Escolas de Vialonga, combatendo a exclusão, tentando emagrecer o abandono escolar, estimulando o trabalho de grupo, a disciplina e a auto-estima e envolvendo as famílias.

O projecto teve início em 2005 sob o impulso de Armandina Soares, Directora do Agrupamento de escolas de Vialonga. Contando nessa fase com um pequeno grupo de estudantes de violino, seria em 2007 alargado a violetas, violoncelos e contrabaixos, assim se constituindo a orquestra. Como consequência de um aumento do número de crianças, a orquestra passou em 2008 a integrar sopros de madeira e percussão e, em 2009, sopros de metal.

Contando com apoios do Ministério da Educação, Central de Cervejas e Fundação Calouste Gulbenkian, a orquestra realizou já vários concertos, chegando agora a altura de marcar presença no Museu da Música com a sua orquestra de iniciação constituída por cerca de 30 jovens.

O modelo de inspiração é o do Programa das Orquestras Sinfónicas Infantis e Juvenis da Venezuela, cujo expoente máximo é a Orquestra Sinfónica Simón Bolívar que, há mais de três décadas, integra crianças e jovens de meios sociais desfavorecidos. No nosso País este modelo tem vindo a contar com um número crescente de orquestras juvenis, abrangendo já mais de 600 crianças.