Bruno Procopio é um dos mais interessantes jovens talentos do actual mundo do cravo, tendo estudado com os professores Pierre Hantai e Christophe Rousset e contando já com dois discos gravados, ambos muito bem acolhidos pela crítica especializada. Estará no Museu da Música para um concerto onde interpretará obras de Frescobaldi, Picchi, Storace, Peroti e Vivaldi num dos ex-libris da colecção, o cravo setecentista de Joaquim José Antunes.

Com organização da TAGUS-ATLANTICUS Associação Cultural, este concerto tem o apoio do Turismo de Lisboa e da Antena 2.

BRUNO PROCOPIO faz parte de uma nova geração de cravistas merecedora de especial atenção. A sua trajectória exemplar e a sua formação com os professores Pierre Hantai e Christophe Rousset, fazem dele um dos mais interessantes jovens talentos do actual mundo do cravo.

Bruno Procopio fundou o selo discográfico Paraty com o apoio do distribuidor europeu Integral Distribution, com o objectivo de criar uma nova dinâmica no disco clássico.

Já na sua primeira experiência discográfica, Bruno Procopio propôs uma versão inovadora das monumentais Partitas de J.S.Bach. Este disco foi muito bem acolhido pela crítica francesa, recebendo a classificação de “5 Diapasons”. Foi também escolhido como um dos cinco melhores discos de música barroca do ano de 2004, pelos exigentes críticos da revista americana “Fanfare”.

O seu disco dedicado às Sonatas para viola da gamba e cravo de J.S. Bach  recebeu o “Choc du Monde de la Musique”, uma das mais importantes recompensas discográficas em música clássica. O disco também recebeu a critica de “5 croches” da Pizzicato, revista especializada de Luxemburgo. Bruno Procopio gravou um disco dedicado ao compositor francês François Couperin, esta gravação foi realizada num cravo original do século XVIII (Collesse 1748, coleção de Laurent Soumagnac).

Bruno Procopio gravou recentemente a Intégral das Pièces de clavecin en concerts de Jean-Philippe Rameau, este disco realizado pelo selo Paraty estará no mercado discográfico em Março de 2012.

O selo Paraty, dirigido pelo artista, lançou em Novembro de 2009 a primeira gravação mundial da obra «Matinas de Natal» escrita por Marcos Portugal no Rio de Janeiro em 1811. Este disco que representa um marco na discografia luso-brasileira, foi executado pelo Ensemble Turicum (Zurique) com instrumentos originais e recebeu o apoio financeiro e institucional da Rádio Suíça (Schweizer Radio DRS) e da Fundação Calouste Gulbenkian de Lisboa, entre outras recompensas discográficas o disco recebeu a classificação de “5 Diapasons” da revista francesa.

O selo discográfico Paraty recebeu a “Victoire de la Musique classique” de 2010, pelo melhor disco do ano em França. Este importante prémio foi entregue numa cerimónia na televisão francesa France 3 (consultar www.Paraty.fr).

Nascido em 1976 em Juiz de Fora (MG), começou os seus estudos musicais no Rio de Janeiro com Marcelo Fagerlande e Pedro Persone.

Em 1996 obteve a primeira colocação no concurso de entrada para o Conservatoire National Superieur de musique et danse de Paris (CNSMDP) nas classes de cravo do professor Christophe Rousset. Em junho de 2001 Bruno Procopio obteve dois Primeiros Prémios no CNSM de Paris - em cravo e em música de câmara.

Durante oito anos  teve aulas com o cravista Pierre Hantaï.

Bruno Procopio é regularmente convidado pela Universidad Católica do Chile, Universidad Simón Bolivar em Caracas e Universidade Federal do Rio de Janeiro, Unirio, para ministrar master-classes de cravo e música de câmara, sendo actualmente professor convidado do Conservatório Central de Pequim (China).

Bruno Procopio foi convidado como maestro pela prestigiosa orquestra “Simón Bolivar Youth Orchestra of Venezuela” para reger um programa dedicado a Operas de Rameau. Na programação de 2012 irá reger um ciclo de Sinfonias de Carl Philipp Emanuel Bach. Em Outubro de 2011 Bruno Procopio regeu a orquestra do Teatro Amazonas em Manaus (Brasil).