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.:: Recital de Guitarra Clássica PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Terça-Feira, 3 de Abril de 2012 // 19:00 h
Marcelo Fernandes Marcelo Fernandes, um dos mais reputados intérpretes brasileiros de guitarra clássica (violão), estará no Museu da Música para apresentar um recital em duas partes que incluirá a estreia europeia da obra integral de Camargo Guarnieri para este instrumento.

O programa contém apenas obras originais para guitarra clássica. Na primeira parte, serão apresentadas obras de alguns músicos ligados à tradição do choro, como Dilermando Reis, João Pernambuco e Canhoto, formando assim uma espécie de panorama do violão popular brasileiro da primeira metade do século XX. Essas obras constituem uma espécie de redução da música instrumental para conjunto praticada pelos seresteiros e foram muito populares durante os anos áureos da rádio no Brasil.

Na segunda parte decorrerá então a estreia europeia da obra integral de Camargo Guarnieri para violão - executada integralmente apenas uma vez em São Paulo – e que foi objeto de estudo da tese de doutoramento de Marcelo Fernandes na Universidade de São Paulo.

Guarnieri (1907 – 1993) é uma figura central na música brasileira: compositor prolífico, de um metier exemplar e líder da mais bem delineada escola composicional do seu país. Historicamente, situa-se como um continuador da tradição nacionalista-modernista iniciada por Villa Lobos, contudo a comparação de ambas as produções demonstra mais incongruências do que continuidades. Trata-se evidentemente de dois diferentes momentos da estética nacionalista e a diferenciação entre a contribuição de ambos foi lucidamente pontuada por Fernando Lopes Graça:

"Se Villa-Lobos é a força impulsiva da moderna música brasileira, Camargo Guarnieri (Tietê, São Paulo, 1907) é a sua consciência esclarecida. Ela, a sua realidade, a sua projecção mundial, é inconcebível sem estes seus dois grandes obreiros, um, o heróico desbravador de terras virgens, outro, o lúcido construtor das riquezas descobertas."

Sendo assim, o recital encerra com um panorama da obra desse compositor carioca que é o principal nome da música clássica brasileira e que revolucionou o repertório do violão na Primeira metade do século XX: Heitor Villa Lobos.