Al-jiçç é um projeto musical que tem como mote a criação de melodias originais de inspiração mediterrânica a partir de escalas judaicas, árabes ou ciganas, que servem de mote para improvisações modais ou livres num contexto rítmico contemporâneo. Da fusão destes elementos resulta uma música livre, espontânea e sem fronteiras que poderá ser ouvida no Museu Nacional da Música, num concerto onde apresentarão o álbum ‘Livro de Areia’. Organização: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música. Bilhetes - Normal 5,00 / Sócio - 3,00.

Gravado em take direto em estúdio num dia de Dezembro de 2014 por Nuno Damião (guitarra eléctrica e composição), Gonçalo Lopes (clarinetes sopranos e baixo), Ricardo Freitas (baixo acústico) e Jorge Lopes Trigo (bateria e percussão), ‘Livro de Areia’ revela uma faceta mais eléctrica do repertório de Al-jiçç, combinando melodias mediterrânicas com a crueza rock, grooves do Médio Oriente e do Norte de África e improvisações modais. O título do disco é uma referência ao conto de Jorge Luís Borges.

Criado em 2005 em Algés por Gonçalo Lopes no Clarinete-baixo e Nuno Damião no trompete, o projeto Al-jiçç nasceu com o objetivo de criar e improvisar melodias dentro da diversidade das escalas e dos ritmos da música mediterrânica. Numa fase inicial Al-jiçç contou com a colaboração de vários percussionistas em ensaios e apresentações, tendo tido como ponto alto o concerto em 2008 no Festival Andanças inserido na programação da Igreja.

Em 2010 entraram no projeto o contrabaixista Francisco Artur e o baterista Vitor Costa, passando Al-jiçç a ser um quarteto com dois sopros e secção rítmica. Ao longo desse ano foram desenvolvidos novos temas e adaptados temas já existentes para a nova formação, tendo em mente conjugar as melodias compostas e improvisadas em contextos rítmicos contemporâneos. Em Janeiro de 2011 seria gravado o Cd ‘Mostar’ com 14 temas.

Após o período de edição e promoção de ‘Mostar’, entre 2011 e 2013, bem recebido pela crítica (Time Out, Jornal de Letras, Antena 2), Nuno Damião escreveu um conjunto de temas inspirados em alguns episódios do romance ‘Neve’ de Orhan Pamuk. Este romance, na sua avalanche de situações, proporcionou terreno fértil para criação de melodias e ambientes musicais improvisados.

Com a habitual colaboração do clarinetista Gonçalo Lopes, fundador de Al-jiçç e colaborador de Luísa Amaro, e de Ricardo A. Freitas, baixista, compositor de música para teatro e líder dos grupos Interlúnio e GRIP, gravariam, em Agosto de 2013, em Portalegre no estúdio de João P. Miranda, o CD ‘Estórias de neve’. Mais tarde, em Dezembro de 2014, gravariam ‘Livro de Areia’ com a colaboração do baterista e percussionista Jorge Trigo. Por sua vez, em Setembro de 2015 seriam editados dois novos discos.

Al-jiçç tocou no Festival Andanças em 2008 e 2013, na Festa do Avante em 2012 e 2015, no Festival Junta-te ao Jazz, no Festival Parques Vivos no Barreiro e em vários sítios em Lisboa como o MusicBox, Bacalhoeiro, Fábrica do Braço de Prata, Café Tati, Páginas Tantas, Teatro A Barraca e Al-souk.

Os discos de Al-jiçç tiveram destaque no Jornal de Letras, Time-Out Lisboa, na Antena 2, no site ‘Crónicas da Terra’, no blog ‘a Trompa’ e no site ‘Wartajazz’.

Imprensa

‘Livro de Areia' - 4/5 Estrelas / 'Estórias de Kars' - 4/5 Estrelas - Time-Out

Os temas ‘Kerim’ e 'Livro de Areia’ foram ‘Download of the Day’ no famoso site All About Jazz.

‘Mostar’ fez parte da seleção de 20 discos que se evidenciaram da colheita de folk contemporâneo nacional de 2011 do site Crónicas da Terra/ Terra Pura

‘São 14 temas que fundem melodias de inspiração árabe, judaica e cigana com ritmos que ora vão ao encontro desse universo, ora se aproximam de uma sonoridade mais jazzy, ora incorporam elementos rock e funk. Mostar é, sem dúvida, um daqueles discos que nos cativa à primeira. O seu tom festivo leva-nos a crer que que os Al-jiçç não são banda de se perder ao vivo.’ Jornal de Letras, 24-08-2011

‘Al-jiçç … erguem uma ponte entre mundos que vale a pena atravessar. ‘ 4/5 Estrelas - Time-Out sobre 'Mostar'

‘…a música árabe passada pelo crivo do jazz de "Mostar", dos Al-Jiçç…’ António Pires, Jornal I

'If you want to dance style of the Middle East, it should play" Danca de Babylon "is energetic. Listen also asymmetrical compositions "Meu Nome é Negro" through deceptive cadence or pleasure darbouka pat on "Al-Jazzar." Impression northern African music heard in the framework of the circular "Tanger Ina," while breathing authentic desert declared on the number "Debaixo da Laranjeira.…’ 'Mostar' no WartaJazz Indonesian Jazz News

Al-jiçç foram entrevistados no programa da manhã da Antena 2 ‘Império dos Sentidos’, no blog A Trompa e no Jornal de Letras e o tema ‘Zaragata’ passa regularmente no programa ‘Santos da Casa’ na Rádio Universitária de Coimbra.

+INFO:
- https://al-jicc.bandcamp.com/
- https://aljicc.wordpress.com/

- www.facebook.com/aljicc.lisboa