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Sexta-feira, 28 de Maio de 2021 // 18:00 h
18-01-2021

Ensemble Syndesi Recital do Ensemble Syndesi formado por Tomás Costa (violino), Leonor Fleming (viola de arco) e Pedro Serra e Silva (violoncelo). Obras de Beethoven e Dohnányi. Organização: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música. Bilhetes - Normal 5,00 / Sócio - 3,00, mediante reserva prévia.

 

A lotação da sala será restringida às primeiras 20 pessoas que fizerem a sua reserva por email ( Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ) ou telefone (217710990, das 11:00 h às 17:00 h). Apenas as reservas efetuadas através destes dois contactos serão consideradas válidas.

 

O uso de máscara é obrigatório e estarão garantidas todas as normas de distanciamento social e higienização do espaço definidas pela DGS e em vigor à data do evento.

 

 

ENSEMBLE SYNDESI

 

Syndesi é uma ideia de ensemble para os tempos atuais. Reinventando-se, querendo-se variada e flexível, convida o público a integrar o seu espaço e pinta esse espaço sem barreiras, com a franqueza inerente a cada momento musical sentido.

 

TOMÁS COSTA nasceu em 1993. Iniciou o estudo do violino aos 4 anos na Academia de Música de Santa Maria da Feira, inicialmente com Augusto Trindade e posteriormente com António Fernando Silva. Estuda complementarmente com Daniel Rowland entre 2000 e 2005 e com Aníbal Lima de 2006 a 2014, ingressando a partir de 2011 na Academia Nacional Superior de Orquestra, onde conclui o exame final de violino com 19 valores. Conclui o Mestrado em Ensino da Música na Escola Superior de Música de Lisboa em Dezembro de 2016, com a classificação de 19 valores referente ao relatório de estágio e respetiva defesa. Exerceu ainda as funções de Monitor na Escola Superior de Música de Lisboa no ano letivo 2015-2016.

 

Colabora com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Filarmonia das Beiras, Lisbon Film Orchestra, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e Orquestra Filarmónica Portuguesa, tendo-se ainda apresentado a solo com a Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Académica Metropolitana - no âmbito do prémio INATEL – e Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa. É laureado pelo Prémio Jovens Músicos da Antena 2 (2.ºo prémio, Nível Médio), Concurso Internacional Cidade do Fundão e Concurso Santa Cecília do Curso de Música Silva Monteiro. É membro fundador do Quarteto Olisipo, tendo participado no HARMOS Festival, em 2014, e trabalhando em masterclasses e workshops com professores como Susanne van Els, Diemut Poppen, Xavier Gagnepain e Cibrán Sierra. Participou individualmente em masterclasses com Gerardo Ribeiro, Simon Fischer, Evgeny Bushkov, Mariana Sirbu, Erik Heide e Sergei Kravchenko.

 

LEONOR FLEMING nasceu a 16 de Novembro de 1993, natural de Aveiro. Iniciou os seus estudos musicais aos 5 anos de idade no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian nas classes dos professores Hazel Veitch e Hugo Diogo. Em 2014 concluiu a Licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa na classe do Prof. Pedro Saglimbeni Muñoz, e em 2014 terminou o Mestrado em Interpretação Artística na ESMAE, na classe do Prof. Jorge Alves, elaborando então a tese “Sobre música portuguesa para viola d’arco no séc. XX: A influência de François Broos (1903-2002) na criação musical em Portugal”, sob a orientação da Professora Doutora Sofia Lourenço.

 

Enquanto profissional de orquestra já teve a oportunidade de colaborar com as orquestras Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Clássica do Centro (enquanto membro efetivo e no lugar de viola solista), entre outras.

 

Ao longo do seu percurso participou em masterclasses com os professores Guy Ben- Ziony, Leo De Neve, Máté Szücs, Tatjana Masurenko, Roger Meyers, Ivo van der Werff, Diemut Poppen, Ana Bela Chaves, Toby Hoffman, Igor Sulyga e Avri Levitan.

 

Em 2008 venceu o 1.º Prémio no Concurso Paços Premium, na categoria D de Viola d’Arco. Em 2014 apresentou-se a solo com a Orquestra Sinfónica da ESML, no âmbito do I Festival de Cordas da ESML. No mesmo ano, como parte integrante do Quarteto AllaBreve, conquistou o segundo lugar no concurso Prémio Jovens Músicos, na categoria de Música de Câmara em nível superior. Em 2015, foi um dos cinco laureados no Concurso Internacional do Campus delle Arti. Como resultado, apresentou-se no ano seguinte a solo em dois recitais em Itália, nas cidades de Veneza e Pádua.

 

Em 2016 foi-lhe concedida a bolsa de Aperfeiçoamento Artístico pela Fundação Calouste Gulbenkian, que permitiu que frequentasse e concluísse o Mestrado no Koninklijk Conservatorium Antwerpen, na classe do conceituado professor Leo DeNeve.

 

Desde 2017 que integra o Werther Piano Quartet, grupo baseado na Bélgica e que desde 2018 é bolseiro da fundação alemã Mozart-Gesellschaft Dortmund, e que se apresentou na Konzerthaus Dortmund em Dezembro do mesmo ano.

 

De 2018 a 2019 foi membro da Gustav Mahler Jugendorchester onde trabalhou com os maestros Vladimir Jurowski, Lorenzo Viotti e Jonathan Nott.

Desde 2019 que trabalha regularmente como reforço na Orquestra Gulbenkian.


PEDRO SERRA E SILVA nasceu em 1991, em Lisboa. Iniciou a aprendizagem de violoncelo com Luís Clode, tendo prosseguido os seus estudos no Conservatório Nacional de Lisboa com Maria José Falcão e, mais tarde, com Paulo Gaio Lima, na Academia Nacional Superior de Orquestra. Prosseguiu o seu aperfeiçoamento artístico com Xavier Gagnepain, em Paris e com Susanne Wahmhoff, em Münster, na vertente de violoncelo barroco.

 

Durante a sua formação frequentou ainda cursos de aperfeiçoamento com Heinrich Schiff, Mats Zetterqvist, Paul Wakabayashi, Mats Lidström, Matias de Oliveira Pinto, Xavier Gagnepain e Wolfgang Boettcher e Alban Gerhardt.

 

O gosto pela Música de Câmara leva-o a fundar diversos agrupamentos camerísticos. Entre estes projetos, destaque para o Trio com Piano do Conservatório Nacional - com o qual conquista uma Menção Honrosa do Júri no Concurso Internacional de Música de Câmara de Alcobaça e o Quarteto Olisipo, projeto camerístico que passa por diversas salas de concerto nacionais, destacando-se a Casa da Música – Porto, Centro Cultural de Belém, Museu da Música – Lisboa, Museu Nacional dos Coches, Salão Árabe do Palácio da Bolsa do Porto, entre os palcos nacionais.

 

Colabora regularmente com as mais destacadas orquestras nacionais, nomeadamente a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e a Orquestra do Norte. Foi Violoncelo Solo na Junge Deutsch-französische Philharmonie e na International Regions Symphony Orchestra – Baden-Württemberg e na Orquestra Sinfónica Juvenil, tendo-se apresentado em inúmeras salas de concerto nacionais e europeias, nomeadamente na Alemanha, França e Hungria. Ocupou o lugar de solista B na Orquestra Clássica do Sul, durante a temporada de 2017.

 

Em 2016, realizou com o Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfónica Juvenil uma digressão à Índia, tendo realizado concertos em Bombaim, Nova Déli e Goa, regressando em 2017, a convite da Fundação Oriente, desta vez para uma parceria pedagógica com Academia Kala e a “Child’s Play India Foundation”, em Goa.

 


PROGRAMA

 

Ludwig van Beethoven, nos seus trios Opus 9, dá um salto tentativo na escrita camerística em jeito de prelúdio ao universo do quarteto de cordas, que herdou de Haydn e Mozart e veio a engrandecer por direito próprio. O trio n.º 3 do conjunto é insofismavelmente Beethoveniano: na tensão da escrita, na concentração motívica, no impulso rítmico, no universo singular e ansioso que o compositor sempre identificou com a tonalidade – dó menor.

 

LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827) - Trio Op. 9, n.º 3 em Dó menor
I. Allegro con spirito
II. Adagio con espressione
III. Scherzo: Allegro molto e vivace
IV. Finale: Presto

 

Ernst von Dohnányi, compositor húngaro que aliou o romantismo germânico à música tradicional do seu país, oferece-nos uma serenata para trio de cordas de dimensão e variedade sinfónicas, passando por retratos firmemente estabelecidos da música erudita – marcha, romanze, scherzo, tema e variações e rondo – nos quais os cromatismos da harmonia nos lembram o despontar de um século musical de extraordinária experimentação e diversidade estilísticas.

 

ERNST VON DOHNÁNYI (1877-1960) - Seretana Op. 10 em Dó Maior
I. Marcia: Allegro
II. Romanza: Adagio non troppo
III. Scherzo: Vivace
IV. Tema con variazzioni: Andante con moto
V. Rondo (Finale) Allegro vivace